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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ilheus, a capital nacional do Cacau



No período colonial, Ilhéus foi símbolo do poder no Brasil, com os barões do cacau que comandavam a economia da colônia e tinham forte influência política. Sustentadas com mão-de-obra escrava, as grandes fazendas de cacau garantiram à cidade o destaque emergente do Brasil colônia. O cacau era conhecido como "ouro negro" e teve altos e baixos ao longo da história em decorrência de crises de produção de cacau por todo o mundo. 
Na década de 60, a "vassoura-de-Bruxa" levou os produtores ao desespero. A maioria desistiu da cultura. Na última década, encontrou solução para retomar a produção de cacau: a clonagem de cacaueiros resistentes à doença. Hoje, Ilhéus não é a maior produtora de cacau do país, mas, por explorar o cacau turisticamente, mantém seu antigo título. 


Jorge Amado consagrou Ilhéus e a produção de cacau em seus romances. Um deles, inclusive, chama-se Cacau. Nele é contada a história de Cearense,  um operário que, ao perder o emprego por um envolvimento com uma colega de trabalho desejada por seu chefe, acaba encontrando emprego na zona cacaueira. Nesse contexto, podemos visualizar muito bem um panorama das condições de semiescravidão  dos trabalhadores na plantações de cacau. Cearense relaciona-se com a filha do Coronel e, com isso, poderia passar para o lado dos patrões, mas mantém firme em sua consciência de que pertence ao lado dos trabalhadores.




A história de Ilhéus e sua relação com a produção de cacau também foi explorada na novela Renascer, escrita por Benedito Ruy Barbosa e exibida em 1993. A novela contou a história de um fazendeiro da zona cacaueira chamado José Inocêncio, que simbolizou sua coragem e seu sonho de se tornar eterno ao fincar um facão aos pés de um Jequitibá. A trama se desenvolve a partir das desavenças entre o Coronel Zé Inocêncio e um de seus filhos. João Pedro.


Fontes:


2 comentários:

Chocoderj disse...

A Rede Globo está regravando "Gabriela". É um ótimo meio de conhecermos um pouquinho mais sobre o Cacau de Ilhéus e sobre a obra de Jorge Amado!
#ficadica

Anônimo disse...

senhores,apesar da História de Jorge Amado ser um tanto criativa e bonita , não retrata a verdadeira história do cacau em Ilhéus e sim os verdadeiros Hérois são os não coronéis e sim homens abnegados e colonos argutos do século xix .
mas para Ilhéus é um bom marketing. e deixar para aqueles turistas fantasiarem suas emoções.

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